O fim de um relacionamento
pode ser uma experiência extremamente estressante. O assunto vem sendo muito
discutido através do filme ‘O Divórcio’ que estreou em cadeia nacional no mês
passado, com mais de 1 milhão de espectadores. Na trama de Pedro Amorim, os
personagens Noeli (Camila Morgado) e Júlio (Murilo Benício) discutem
em uma longa briga de sexos, recheada de amor e vingança como acontece nas
separações.
Em termos gerais, o divórcio
é visto como o término de uma relação, em razão de diversos motivos distintos. E
quando o episódio se torna traumático é necessário procurar ajuda especializada
para superar esse momento.
De acordo com a psicóloga
Edyclaudia Gomes de Sousa, Membro da Sociedade Brasileira de Psicologia, a
origem, em sua grande maioria, se dá devido a uma causa de caráter negativo que
implica em crises emocionais e demais conflitos inerentes ao fim de uma
relação.
“É um momento de crise na
vida da pessoa. É comum que ocorra uma reação de luto pelo fim da união. A
maioria das pessoas relata sintomas de depressão e angústia. Apesar do processo
de separação ocorrer de forma consideravelmente rápida, o processo de
recuperação psicológica pode demorar até 2 anos para atingir uma resolução
satisfatória”, explica a psicóloga.
O divórcio pode causar
diversos danos emocionais, dentre eles: síndrome do pânico, estresse pós-traumático,
insônia e emagrecimento. O recém-divorciado passa por um reajuste emocional, ou
seja, enfrenta várias fases como a negação, raiva, depressão e aceitação.
“Reconhecer esses sentimentos é necessário para passar por um processo de cura.
Uma vez que os entende, está no caminho para superá-los”, afirma a
especialista.
Embora seja uma fase crítica
e complexa, muitas pessoas não buscam tratamento psicológico por achar que não
precisam ou por não ter acesso. Contudo, um acompanhamento psicológico bem
orientado permite que o paciente aprenda a lidar melhor com a separação, a
perda que esta envolve e com as mudanças de vida decorrentes.
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