Low carb/high fat: conheça como funciona a dieta do momento que é rica em gordura e pobre em carboidratos.



Você já deve ter ouvido falar que diminuir os carboidratos pode ser a chave para o sucesso no emagrecimento e dietas assim são famosas por oferecerem um resultado mais rápido do que outras. Mas e o que você acharia se alguém dissesse que, aliado às proteínas, o consumo de gorduras poderia potencializar ainda mais a perda de peso?

As dietas low carb/high fat (pouco carboidrato/muita gordura), também conhecidas como LCHF estão fazendo cada vez mais sucesso entre centenas de pessoas, inclusive celebridades como a atriz Deborah Secco que revelou em diversas entrevistas ter voltado à forma depois da gravidez, comendo muito bife com queijo, cardápio associado ao jejum intermitente, com intervalos de até 23 horas sem comer. Para entender as vantagens da prática, a médica Fernanda Silva, do Instituto de Medicina Integrativa, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, explica sobre o processo.

LOW CARB

De acordo com Fernanda Silva, é de suma importância reduzir o máximo possível de carboidrato para a dieta funcionar”. É esse nutriente que se transforma em glicose; quando em excesso, vira tecido adiposo. Já a gordura não tem esse poder: não interfere em nada no nosso organismo, é uma espécie de energia limpa “destaca a médica, explicando que é como se o organismo sofresse uma desintoxicação e reaprendesse como funcionar.

Segundo ela, o organismo percebe que não temos um combustível disponível o tempo todo na alimentação e que precisa usar os próprios estoques de energias. Apesar da diminuição drástica, a pessoa não corta completamente os carboidratos. O abacate, por exemplo, é uma fonte de gordura boa que também tem carboidratos, assim como as oleaginosas como castanhas, por exemplo.




HIGH FAT 





Esse tipo de dieta requer uma mudança de hábitos de vida. Enquanto a Atkins também prevê o aumento do consumo de gorduras e é formatada por fases (indução, perda de peso continuada, pré manutenção e manutenção), na LCHF você não abandona a nova forma de se alimentar depois que atingir o objetivo. Por isso, a ideia é que você tenha a alimentação mais limpa possível.

“Consuma “comida de verdade”, o que exclui, por exemplo, os embutidos. Esses alimentos têm taxas altíssimas de conservantes, ou seja, as gorduras devem vir de carnes, salmão, azeite de oliva, queijos, oleaginosas e algumas frutas como coco e abacate, entre outros. O próprio corpo sabe quando a quantidade de gordura vira muita gordura na alimentação, explica Fernanda, reinterando que a pessoa fica mais satisfeita e passa a recusar outros alimentos.

SACIEDADE
Ainda de acordo com Fernanda Silva, um dos pontos dessa dieta é que você come quando tem fome e fica saciada com muita facilidade e deixa de ficar tão voraz. Ela explica que no início, pode ser que a pessoa sinta mais fome, mas, conforme o passar do tempo, a regra de comer de três em três horas não vai mais fazer sentido. A gordura sacia muito mais.

ALERTA VERMELHO 


A especialista lembra que, como em qualquer dieta restritiva (isto é, que limita o consumo de determinados nutrientes), é necessário conversar com um profissional da área médica e fazer um check up que não aponte problemas de saúde.



O QUE SE COME

Carnes de qualquer tipo estão liberadas, bem como peixes (evite o preparo empanado). Ovos de todos as formas (cozidos, fritos e em omeletes). Manteiga, óleos de oliva e coco, nata e creme de leite, bem como laticínios integrais e oleaginosas são permitidos. Frutas não são a opção mais requerida por aqui. Além do abacate, Fernanda indica o consumo de frutas vermelhas, que têm pouco carboidrato. Para ajudar a visualizar essa dieta, Fernanda dá dicas da rotina de um cardápio de um dia.



Serviços:
Dra Fernanda Silva – Medicina Integrada

Endereço: Avenida das Américas, 500, bloco 06 – sala 312 – Shopping Downtown

Telefone: 3577-7932


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